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Foto do escritorBianca Alves

Alguns mitos e verdades sobre queda de cabelo

Especialistas abordam o que está por trás da queda, quando é possível ficar careca e quais opções de tratamento.


Fios no travesseiro, no chão do banheiro, cabelo começando a afinar, ficar ralo… será que é normal? Uma queda passageira? Sinal de doença?


Beber e não se alimentar corretamente pode fazer o cabelo cair mais:


Verdade. Esses fatores aceleram o processo natural de envelhecimento. Por isso, prefira uma dieta balanceada, com fontes de vitaminas e outros nutrientes que ajudam a dar força e brilho aos fios.



Devo evitar lavar o cabelo todo dia, assim ele não cai:


Mito. Não é o ato de massagear os fios no banho e de penteá-los que vai levar a queda. Você já deve estar passando por algum problema que faz o cabelo ficar no ponto de cair. E mais: se não lavar, vai acumular sujeira e oleosidade no couro cabeludo, bloqueando os folículos, evitando o crescimento e piorando a queda. Então lave e penteie normalmente.


Perder mais de 100 fios por dia é sinal de que vou ficar careca:


Mito. O sinal de alerta da calvície é quando os fios começam a minimizar e você observa áreas vazias na cabeça. Um truque é comparar fotos e observar se há menos cabelos. “É normal termos uma queda de 100 a 150 fios por dia. Em estações como primavera e outono, esse número aumenta em até 6 vezes e, ainda assim, é considerado normal”, revela o médico tricologista Julio Pierezan.

Imagem: Julio Pierezan

A perda de cabelo não está relacionada à doença grave:


Mito. Pode ser sintoma de problemas na tireoide, lúpus ou sífilis. “Assim como a alopecia areata, uma doença autoimune que faz com que o cabelo caia em uma ou mais áreas. Então, é sempre bom manter o check up de saúde em dia”, explica Julio Pierezan, que pode ser encontrado no Instagram, que é pós-graduado em dermatologia e membro da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC).


A queda de cabelo é diferente da calvície:


Verdade. “A calvície, conhecida como alopecia androgenética, acontece por conta da genética e pode afetar homens e mulheres, inclusive até mesmo na adolescência. Os fios enfraquecem, os folículos ficam danificados e não crescem. E se o problema não for tratado, a perda de cabelo pode ser definitiva”, alerta Julio Pierezan. Já a queda de cabelo, na maioria das vezes, se dá pelo eflúvio telógeno, que é uma condição em que a queda é transitória.


Cortar o cabelo faz a queda parar:


Mito. “Ele só permite que comprimento e pontas tenham um aspecto mais saudável. Geralmente a queda ocorre por conta de algum problema no couro cabeludo”, explica o cabeleireiro e empresário Rodrigo Cintra, que pode ser encontrado no Instagram, que também é coapresentador do programa Esquadrão da Moda (SBT), idealizador do The Art Salon e que este ano está completando 30 anos de carreira.

Imagem: Rodrigo Cintra

A calvície só pode ser tratada com transplante capilar:


Depende do grau da calvície. “O transplante capilar pode ser indicado em casos de falha, correção de cicatrizes e naquelas regiões de calvície que sabemos que o tratamento clínico não surtirá efeito, sendo o transplante capilar a melhor opção. Alguns tratamentos realizados em clínicas, como o MMP, uma técnica que infiltra medicamentos diretamente no couro cabeludo, permite a oxigenação, leva nutrientes direto para o bulbo, contribuindo com o fortalecimento e evitando a queda”, descreve Julio Pierezan.


O uso de acessórios pode piorar a queda:

Depende. Se você usar chapéu, boné ou touca a ponto de deixar o couro cabeludo sujo ou oleoso, isso vai levar à inflamação e a queda. Penteados que usam elástico apertado ou mega hair aplicado de forma incorreta, podem levar a alopecia traumática.


Vale lembrar: não faça um autodiagnóstico e nem automedicação. Ambos vão piorar o problema da queda e até mesmo a calvície. Procure sempre um especialista.

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