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Foto do escritorAdriano Bernardi

A Verdade Distante: Como Histórias Manipuladas Influenciam Nossas Crenças

As eleições acabaram, mas precisamos conversar sobre o que você considera como verdade. Tocar nesse assunto é complicado, especialmente agora que o termo fake news se tornou parte do vocabulário popular. Como tudo no Brasil, o significado desse termo, que deveria apenas representar “notícias falsas”, foi distorcido; virou uma forma de justificar argumentos absurdos ou desacreditar informações que muitas vezes são verídicas.

Outro termo que sofreu um desvio de sentido foi a “liberdade de expressão”, usada em alguns casos para defender posições absurdas, e até criminosas. Com isso, fica claro que muitos preferem uma “verdade seletiva” — aquela que se alinha às próprias crenças — à verdade real, que, afinal, nem sempre é interessante ou conveniente.


Os criadores de notícias falsas, verdadeiros contadores de histórias, têm um público fiel, disposto a aceitar qualquer coisa que lhes seja apresentada. Se você observar, verá que essas informações seguem uma estratégia narrativa bem eficiente, apelando para emoções intensas e criando histórias memoráveis e convincentes, o que leva muitos a acreditar nessas “verdades” sem questionar a autenticidade dos fatos.

Alertar para esse problema é o que nos resta, pois os agentes dessas falsas narrativas preocupam-se apenas em construir um exército fiel de seguidores que estejam dispostos a apoiar qualquer ação que considerem justificável, independentemente das consequências para quem possa vir a sofrer com isso.

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