No último ano do governo Bolsonaro o Brasil saiu do top 10 no ranking das maiores economias do mundo, caindo para a 11ª posição.
Entretanto, com as políticas sociais de transferência de renda adotadas pelo governo Lula, atrelada a fatores como a valorização do real frente ao dólar e a alta do Produto Interno Bruto (PIB), as previsões para o futuro são bem positivas.
“A revisão em alta para 2023. desde julho reflete um crescimento mais forte do que o esperado no Brasil, impulsionado pela agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre de 2023″, diz o relatório do FMI, durante o encontro anual do órgão, que aconteceu esse mês, na cidade de Marrakech, no Marrocos.
A elevação no ranking ocorreu após a organização revisar o crescimento do PIB do Brasil para este ano de 2,1% para 3,1%. O relatório cita que o consumo das famílias permaneceu forte, apoiado por medidas de estímulo fiscal.
A queda na taxa desemprego, que ficou em 7,9%, a menor desde 2014, aliada ao controle da inflação, também contribuiu para a expectativa do crescimento econômico.
De acordo com as projeções do FMI, Brasil deve se tornar em 2023 a 9ª maior economia do mundo, estimando o valor de US$ 2,126 trilhões para o PIB brasileiro, acima do projetado para Canadá com US$ 2,117 trilhões, podendo retomar o posto de 8ª economia em 2026. Segundo a organização, o PIB do Brasil ultrapassará o da Itália e chegará a US$ 2,476 trilhões. Lembrando que o Brasil já chegou a ser a 7ª maior economia do mundo entre 2010 e 2014, entre as gestões Lula e Dilma Rousseff.
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Sobre o Colunista:
Alexandre Márcio Neves é LGBTQIA+, militar do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, antifascista, historiador por paixão, estudante de direito na PUC-MG, atuando ocasionalmente no Mercado Financeiro. Tem identificação com pautas ligadas à política, geopolítica, economia, direitos humanos, segurança pública, esportes, meio ambiente, diversidade, curiosidades e atualidades. Atualmente escreve voluntariamente a coluna 4º Ponto no Portal Futuro Livre.
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